quarta-feira, 30 de junho de 2010

Espelho meu?



Como era o mundo antes de existir o espelho?

Fico pensando no homem na idade da pedra. Qual era a referência pessoal estética do rosto dele? Reflexo nos lagos? Opinião dos outros?

Acho que o surgimento do espelho trouxe mudanças não apenas estéticas, mas também comportamentais à sociedade.

O espelho é que foi o “catalisador” (é uma expressão que está na moda) da preocupação que as pessoas têm com a própria imagem. A partir do surgimento desse objeto é que houve possibilidade de desenvolvimento do mercado da estética e também possibilidade de mudança de atitude das pessoas.

Não vou ficar aqui falando bobagem copiada do Google, omitindo a fonte, não. Eu falo bobagem assumindo a fonte! É claro que eu não sabia nada sobre o surgimento do espelho, e é lá que fui buscar (no Google).

Ocorre que descobri que o espelho como o conhecemos hoje, ou seja, objetos de vidro com uma fina camada metálica refletora, surgiram o ano de 1.300 depois de Cristo, na região de Veneza. E os primeiros “esboços” de espelho foram criados a partir de chapas de bronze polidas com areia, isso 3.000 anos antes de Cristo. O curioso é que os espelhos tinham mais apelo decorativo e estético do que prático, uma vez que a nitidez da reflexão não era sua grande virtude. Só a partir do século XIX é que o uso do espelho como o conhecemos atualmente se difundiu pelo mundo.

E eu que pensava que tudo era tão antigo! O espelho é mais jovem do que eu imaginava.

Imagina como ia ser a industria de cosméticos sem o espelho? E os cirurgiões plásticos? Iam ser tão famosos assim?

Será que o espelho ficou menos importante do que as conseqüências trazidas por ele?

domingo, 27 de junho de 2010

O primeiro texto




O futuro (parte I: no trânsito)

Acho que num futuro não muito distante (eu já vejo indícios dessa possibilidade se concretizar em breve) vai haver material sob o piso das ruas emitindo sinais eletrônicos que serão captados pelos veículos. Assim, a dirigibilidade deles, que hoje é 100% responsabilidade do motorista, sofrerá intervenção de um sistema controlado pelas leis, alheio à vontade do condutor. Todo carro, a partir de um tempo, terá uma espécie de “receptor de monitoramento remoto”. Esse receptor irá repassar os comandos recebidos de um agente externo e, seja de maneira autônoma ou aceitando intervenção concorrente de um motorista (ainda que esta seja limitada), irá aplica-los à condução do veículo. O mais importante disso é que esse sistema deverá fazer cálculos de modo a interligar os veículos. O sistema deverá entender estar lidando com uma "cadeia de informações" (ou conjunto de veículos; tráfego), ao invés de ficar focado em cada automóvel de modo singular.
Seguem alguns exemplos de em que casos o sistema poderá ser útil:
- limitar a velocidade do veículo conforme a região em que ele trafega, independente da intervenção do motorista, bem como evitar manobras proibidas por lei, como ultrapassar em faixa contínua, estacionar em local proibido, etc.
- a falta de respeito contra pedestres que ficam na faixa sem conseguir atravessar estaria com seus dias contados;
- uma boa notícia seria a possibilidade de motoristas que ingeriram bebida alcoólica poderem utilizar seus veículos sem oferecer risco a ninguém. O sistema detectaria a presença de álcool no corpo do condutor e simplesmente passaria a operar em modo automático, permitindo ao motorista, no máximo, programar (como nos GPS atuais) o destino desejado, para que o veículo siga com segurança.
- bloquear a ignição/deslocamento de carros cujas taxas não estejam pagas.
- Isso são só algumas ideias de milhares outras possíveis...